quinta-feira, 7 de outubro de 2010

(módulo 1) A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX 11/09/10

Na aula discutimos o texto de Bonilla, tivemos um acalorada discursão sobre prática docente e muitos temas foram levantados, a nossa professora fez um breve resumo de alguns tópicos importantes do livro e passou um vídeo que falava justamente da “metáfora do relógio” de Cappra. Dito isto farei um breve comentário sobre o texto.
Autora fala das transformações da nossa sociedade através dos tempos, onde o conceito de verdade se modificou de acordo com o momento histórico, na idade média onde a igreja era grande detentora do saber a cosmovisão era ligada a uma natureza imutável da realidade ligado a uma perfeição da natureza, como obra de Deus. O conhecimento cientifico então era subserviente a igreja que ditava dogmas.
Após a revolução industrial a cosmovisão medieval foi substituída por uma cosmovisão positivista onde seu modelo máximo seria a realidade como um imenso relógio onde cada peça tem uma função definida e que a quebra de uma engrenagem impede o bom funcionamento do “relógio”.
Este conceito foi aplicado em várias áreas do conhecimento, seja na biologia onde “O corpo humano é uma máquina perfeita”, ou mesmo no urbanismo onde “As veias são as artérias de nossa cidade”.
A visão moderna (ou pós moderna se preferirem) com as constantes mudanças de paradigmas, onde a contradição é inerente a sociedade humana, A autora então fala num futuro onde possa existir uma nova cosmovisão humanista e sensível.
Acredita que deva existir uma ruptura com o modelo tradicional de educação onde o professor é detentor do conhecimento, para tanto esse novo modelo de escola deveria privilegiar a subjetividade do aluno, suas relações sociais e ambientais, onde todos estamos interligados em uma grande rede, onde o destino de um individuo deveria ser partilhado por todos.

Um comentário:

  1. E na idade da pedra a verdade e conhecimento eram conceitos que pertencia somente aos sacerdotes representantes da mãe natureza, com sacrifícios humanos para apaziguar desastres naturais arrastando-se ao longo dos anos até era Romana em lugares pouco distantes como a Gália e Bretanha.

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